sexta-feira, 25 de janeiro de 2008

De tanto bater, meu coração parou

Devidamente temperado pela Literatura.
Enjaulado por um meio opressivo, cinzento e pesado,num poço nigérrimo.
Aos cifrões do Mundo que conhecia, preferiu a estética pura da Arte.
A potencialidade do homem é freqüentemente “personalizada” nas mãos.
Não apenas imageticamente, como também metaforicamente ,o que o homem faz e promove é através delas.
E os atributos desta manifestação exteriorizada são muitas vezes de ordem interior, sintetizados em torno da idéia de “coração” como algo essencialista, seja pela herança “genética” que ele carregaria, seja pelas pulsões próprias que o animam e forjam a personalidade única de uma pessoa.
O coração pode não chegar a parar de bater, mas em certos momentos passa bem perto disso.

Roteiro original, inteligente, muito sensível. Bela direção, bela trilha sonora. Filme altamente recomendável!

Trailer
http://www.youtube.com/watch?v=6g7qBWT_PwY&feature=related

Clip
http://www.youtube.com/watch?v=uoRpwDcuYMY&feature=related

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